Golpe de Falsa Portabilidade de Empréstimo Consignado: Atenção ao Cliente e Consumidor
Nos últimos anos, o número de golpes relacionados à portabilidade de empréstimo consignado tem aumentado significativamente. Esse tipo de fraude visa enganar investidores, pensionistas e servidores públicos, oferecendo falsas vantagens, mas com o objetivo de capturar seus dados pessoais e obter ganhos financeiros indevidos.
CONSUMIDOR
Sandra Fideles
9/3/20241 min ler
Como Funciona o Golpe?
Os criminosos entram em contato com a vítima, muitas vezes por telefone, e se apresentam como representantes de bancos ou financeiras, oferecendo uma "portabilidade" de empréstimo consignado.
A promessa é que as parcelas do empréstimo atual podem ser migradas para outra instituição com condições mais vantajosas, como juros menores e prazos estendidos.
No entanto, ao invés de realizar a portabilidade, o golpista acaba contratando um novo empréstimo em nome da vítima, fazendo com que ela tenha mais dívidas e sem nenhum dos benefícios prometidos.
Muitas vezes, a vítima só percebe o golpe quando começa a receber notificações de cobranças adicionais.
O que fazer se você for Vítima?
Se você identificar ou suspeitar que foi vítima de um golpe de falsa portabilidade, é importante tomar as seguintes providências:
1. Contato Imediato com o Banco:
Notifique imediatamente a instituição financeira para informar o ocorrido. Solicitar o cancelamento do novo contrato e a correção do erro.
Lembre-se sempre de registrar os números de protocolo.
2. Registro de Boletim de Ocorrência (BO):
O registro do BO é uma medida essencial para documentar oficialmente o golpe e criar uma base sólida para possíveis ações futuras. Ele pode ser feito na delegacia mais próxima ou, em alguns estados, pela internet, por meio de delegacias eletrônicas. No BO, a descrição deve detalhar como ocorreu o golpe, incluindo qualquer informação disponível sobre o contato do suposto golpista, o nome da empresa envolvida, e as instituições financeiras mencionadas
O registro do BO não apenas formaliza uma denúncia, mas também protege a vítima em futuras negociações com bancos e finanças, que poderá usar esse documento para cancelar ou revisar o contrato fraudulento.
Conclusão:
Se não for possível a solução da demanda junto a instituição financeira, é possível ajuizar uma demanda judicial para requerer o cancelamento do novo contrato realizado. Não hesite em procurar um advogado para garantir que suas necessidades e direitos sejam plenamente respeitados.
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Sandra Fideles Advocacia e Assessoria jurídica
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